terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Resenha: Apaixonada Por Palavras


Nome de Publicação: Apaixonada Por Palavras
Autora: Paula Pimenta
ISBN: 978-85-6538-375-2
N° de Páginas: 160
Ano de Lançamento: 2012
Edição:
Editora: Gutenberg

Sobre a autora: Quem não conhece Paula Pimenta? Sempre achei muito bacana que uma autora tão famosa fosse de BH, era uma inspiração mesmo. A Paula é apaixonada por animais, pela família, pelo namorado, pelo celular..pela vida. Ela retrata um mundo cor-de-rosa (não porque seja tudo perfeito, mas porque ela gosta de enxergar assim).

Sinopse: Em Apaixonada por palavras, lançamento da Editora Gutenberg, em que a protagonista não é Fani ou Priscila. Desta vez, é Paula Pimenta por Paula Pimenta. Narrado em primeira pessoa, o livro reúne 55 crônicas escritas entre 2000 e 2009, que descrevem suas experiências, sentimentos e reflexões. Com a mesma eloquência e fluidez que caracterizam seus romances, Paula Pimenta revela aqui a si própria, com relatos, comentários e ideias de forma clara e envolvente. Como a própria autora descreve: "É rara a ocasião em que não estou com um livro por perto, e mais raro ainda é o momento em que eu não estou com um bloco e uma caneta. Abordando temas como amor, ciúmes, amizade, esportes, cidadania, e muitos outros, a nova obra da escritora vai certamente agradar a todos que já conhecem a força narrativa e expressiva de Paula Pimenta.


Marca páginas: 

Acho que peguei esse marca páginas na bienal mesmo. Fui procurar na internet e é um livro de romance, suspense e mistério. Mas, na verdade, o que me motivou a pegar (além do fato de que eu pego qualquer marca páginas dando sopa na vida) é que ele é azul <3






Período de Leitura: Comecei a ler em um dia de noite, gastei mais ou menos uma hora. Terminei no dia seguinte, com mais aproximadamente duas horas de leitura.

Resenha: Então, sabe aquele orgulho que disse sentir da Paula Pimenta? Ele era aliado a uma resistência de ler seus livros, tão rosados que eram. Seja por uma fase de vida que até gosto de ler livros de menininha, seja pelo desejo de ler livros nacionais de qualidade (o que eu sempre soube que encontraria nos livros da Paula), seja porque voltei para o Brasil amando BH mais que tudo e quero ler tudo o que é produzido aqui ou pelo título maravilhoso do livro - além dessa capa com M&Ms de letrinhas (que deveriam existir na vida real, não apenas sob encomendas), seja por ser um livro de crônicas e eu adorar essa categoria de livros, o fato é que eu acabei me decidindo a ler meu primeiro livro de Paula Pimenta. 

Comecei a ler e as várias histórias sobre paixão e meninos e/ou homens foram me incomodando. No início achei que é porque tenho mesmo preguiça de textos açucarados demais, mas depois fui me lembrando de diversas histórias da adolescência em que minha experiência se misturava com a dela. E acho que um livro começa a ser bom quando te incomoda ou quando você se identifica com ele. 

Daí eu, que nem gosto de cor-de-rosa, comecei a dar risada lembrando dos micos da adolescência, do desespero daqueles amores platônicos que a gente acaba achando que vão ser eternos. Depois, fui me identificando com a Paula tímida (coisa que eu, conhecedora nata de tímidos, nunca tinha notado ou sequer imaginado), com a Paula família, com a Paula intercambista. Eu até discordei de outros pontos de vista, voltei a outros nos quais achava que era só eu que pensava assim, enfim, me deliciei e fiquei com vontade de ler o segundo livro de crônicas que eu havia comprado - o lançamento, Apaixonada Por Histórias. Aliás, adoro o fato de ela não negar ser mulher, de escrever com artigos femininos. A gente se acostuma tanto a ler livros em que até autoras femininas usam artigos masculinos, que quando encontra gente como a Paula (cada vez mais comuns, graças a Deus), ficamos até mais felizes.

O livro da Paula é bem cor-de-rosa mesmo (inclusive na cor das páginas), mas o azul nem seria tão legal se não houvesse o cor-de-rosa pra contrabalancear.

O livro me surpreendeu e me deu vontade de desenterrar umas crônicas da adolescência, mas acredito que se as crônicas do início, sobre relacionamentos, tivessem sido mais espalhadas ao longo do livro, eu não teria tido essa "implicância" logo de começo.


Boas leituras cor-de-rosa!

Dani






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