quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Resenha: Um amor, Um Café & Nova York


Nome de Publicação: Um Amor, Um Café & Nova York
Autor: Augusto Alvarenga
ISBN: 9788584250370
N° de Páginas: 200
Ano de Lançamento: 2014
Edição:
Editora: DPlacido

Sobre o autor: O Augusto é um menino que tem um sorriso misterioso e que gosta de bandas muito legais. Super simpático, parece ser daquelas pessoas que você acaba de conhecer, mas se torna automaticamente melhor amigo de infância. Ele mora na cidade mais linda do mundo e tem bom gosto para filmes também. Augusto escrevia crônicas e um amigo o inspirou a escrever um conto, que acabou se transformando em livros. Sim, no plural, porque o segundo vem aí.

Sinopse: Camila sempre teve um grande sonho: viver um grande amor, como um desses de cinema. Ela só não imaginava que teria isso e muito mais, logo que conheceu Guilherme. Na véspera do aniversário de 3 anos de namoro do casal, e do aniversário de 19 anos de Camila, Guilherme surge com uma surpresa que mudaria pra sempre o romance e a vida do casal: uma viagem de um mês para Nova York. O que ele não sabia é que esse era mais um dos grandes sonhos de Camila, que vai fazer de tudo para que essa seja a melhor viagem deles. Porém, Nova York possui brilhos demais. Poderia algum deles ofuscar o do casal?

Marca Páginas:      
                          
"Vestígios de Um Crime" - Poliana Nogueira. Provavelmente peguei na bienal também. A autora tem o mesmo sobrenome que o meu, haha.

Período de Leitura: Li em uma manhã, umas três horas de leitura no total.

Resenha: Alguém me indicou a fanpage do livro, enquanto eu ainda estava morando nos EUA. Aliás, tinha acabado de voltar de uma viagem para Nova York. Li a sinopse, super amei, resolvi comprar. Deixei para a bienal, porque eu amo a bienal. 

Primeiramente, deixe eu falar sobre as ilustrações. A capa é fascinantemente linda e os desenhos de início e fim de capítulo são muito fofinhos. Dizem para não julgar um livro pela capa, mas, nesse caso, foi inevitável. Aliás, as ilustrações foram feitas pelo próprio autor, o que dá um toque ainda mais legal ao livro. 

Duas cidades são representadas na capa, BH e NYC, que são as cidades onde se passa o livro. Quase todo mundo quer conhecer Nova York, mas achei muito legal ter minha cidade representada em um livro. Por conhecer os dois lugares, a leitura se tornou mais realística para mim. 

Em cada início de capítulo há um trecho de música, o que foi um detalhe muito bacana, porque músicas sempre meio que traduzem o que pensamos e vivemos, e essa é bem a situação do livro. Dá pra entender, ao longo da leitura, o porquê da escolha daquele trecho, já que eles se encaixam perfeitamente.

Camila é uma menina um pouco imatura para a idade, 19 anos. Meio dramática, talvez? Mas ela é alguém bem diferente de quem eu fui nessa idade. Aliás, os personagens em si são bem diferentes das pessoas que convivo - o que fez com que eu me identificasse menos com a história nesse sentido, mas não a tornou menos realista. Na faculdade conheci muitas meninas como ela.

Apesar disso, torci muito pelo casal, me apaixonei por eles. Camila e Guilherme são aquele casal fofo que todo grupo de amigos tem. A maneira como as coisas acontecem a eles me parece meio surreal, mas eu sei que sonhos surreais podem se tornar realidade, apesar da improbabilidade. 

Como eu morei nos Estados Unidos por um tempo, quando fui visitar Nova York não fui louca às compras (apesar do preço muito mais baixo que no Brasil, a cidade em que eu morava era ainda mais barata, daí achei tudo lá meio caro para meus padrões da época), mas me deu muita saudade dos lugares que conheci, quando li o livro. Acho que é o primeiro livro que eu leio em que um brasileiro (fictício) visita a "Cidade que Nunca Dorme", e achei isso muito legal. Aliás, não um brasileiro qualquer , um casal de mineiros. 

Adorei também a narrativa em BH. A terra do pão de queijo é cenário para acontecimentos do dia-a-dia de um casal de jovens, fazendo coisas que jovens belo-horizontinos fazem mesmo. A cidade pode até passar despercebida em alguns momentos, mas não é meio assim? Quando você vive em uma cidade não se dá assim tanta atenção a ela. Normalmente ninguém fala que foi a um cartão-postal da cidade, a não ser que seja turista. BH se passa por uma cidade normal porque é parte do cotidiano dos personagens. 

Li os capítulos finais bem rapidamente, porque queria muito saber o que aconteceria. O livro tem uma conclusão bacana, com aquela sensação de quero mais. Ainda bem que o autor já está escrevendo o segundo =D

A personagem Camila me deu uma certa preguiça em determinado ponto da leitura, mas acredito no potencial dela. A leitura foi uma delícia e terminei o livro com vontade de ler logo o segundo. 

Boas leituras musicais, 

Dani





Para entender como as resenhas daqui funcionam, clique aqui, aqui, aqui e aqui




Nenhum comentário:

Postar um comentário